Instrumentos de tortura medieval

Touro de Bronze
Conhecido também como Touro de Fálaris ou touro Siciliano, foi uma das mais cruéis formas de tortura já desenvolvidas por seres humanos. 
O Objeto era um  feito de bronze oco por dentro na forma de um touro mugindo, com duas aberturas uma na parte superior e uma localizada na boca. No interior havia um objeto parecido com o instrumento trompete que ligava da boca ao interior do touro após colocar a vítima na esfinge, era então fechada a entrada colocando-se uma fogueira abaixo da barriga do touro, o oxigênio no interior acabava  e a vítima procuraria meios de respirar, recorrendo ao orifício na extremidade do canal.
Os gritos exaustivos do executado saíam pela boca do touro fazendo parecer que a esfinge estava viva.                                                      


Pera da Angústia

A pêra de angústia foi um instrumento de tortura que consiste em um objeto metálico em forma de pêra foi introduzida na vagina da vítima. Uma vez dentro, girava-se, produzindo lágrimas numerosas no útero, poucas mulheres conseguiram sobreviver.
Aplicada na Idade Média para aquelas mulheres que ele dizia ter tido relações sexuais com Satanás ou qualquer de seus 


O Garrote
Consistia o garrote em um poste de madeira provido de um colar de ferro ou, menos comum e eficientemente, de couro duro, e que se apertava progressivamente por meio de um parafuso. Havia duas versões essenciais deste instrumento: a) a versão tipicamente espanhola, na qual apertando se o parafuso, fazia-se apertar a argola de ferro, matando a vítima por asfixia; b) a versão catalã, no qual havia, na nuca do condenado, um punção de ferro, que, ao apertar-se o colar, penetrava e quebrava as vértebras cervicais, ao mesmo tempo que empurrava o pescoço para a frente, provocando o esmagamento da traquéia contra a argola, matando tanto por asfixia como pela destruição da medula espinhal ou do bulbo cerebral. A presença deste aguilhão não garante uma morte rápida; antes, pelo contrário. A agonia podia ser mais ou menos prolongada, dependendo do humor do carrasco. O primeiro tipo foi usado na Espanha até a morte de Franco, em 1975, altura em que o rei Juan Carlos aboliu a pena capital. O segundo tipo, usado até princípio deste século na Catalunha e na América Central, ainda é utilizado, em alguns países do Terceiro Mundo, como instrumento de tortura e execução.
O Esmaga Cabeças
Os esmaga-cabeças, instrumentos tipicamente medievais, compunham-se de um capacete e de uma barra na qual se colocava o queixo do torturado. Em seguida, por meio de um parafuso, ia-se apertando o capacete, comprimindo a cabeça do indivíduo de encontro à base, no sentido vertical. O resultado era arrasador: primeiro destroçavam- se os alvéolos dentários; depois, as mandíbulas; e finalmente, caso a tortura não cessasse, os olhos saltavam das órbitas e o cérebro vazava pelo crânio fraturado.

A Roda Vertical
Na roda vertical, que, como diz o nome, era erguida perpendicularmente em relação ao chão, o corpo da vítima era amarrado ao instrumento, o mais esticado possível. Em seguida a roda era girada, expondo o torturado, a cada volta, a pregos ou brasas ardentes colocados no chão, sob a máquina. O resultado final era o retalhamento lento ou queimaduras expostas por toda a superfície do corpo, que, conforme sua gravidade, poderiam levar à morte do torturado.







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